Serenata do silêncio

A serenata do silêncio nos paralisa

Imobiliza nossas ações...

E como estátua numa praça publica

Ouvimos quietos discursos republicanos...

Eu que já fora qual Drummond intitulado anarquista

Deixo-me no silêncio contemplado:

Pernas cruzadas, olhos distante...

Espero uma resposta que traduza

A minha incapacidade de um passo além

Do outro passo inda ao ensaio...

Agnaldo Tavares o Poeta
Enviado por Agnaldo Tavares o Poeta em 10/07/2010
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