QUISERA
QUISERA SER ESSA CHUVA QUE CAI DE FININHO...
QUE FAZ NAVEGAR O BARQUINHO DE PAPEL
NA POÇA FORMADA POR TANTOS PINGOS,
POR TANTOS DESENCONTROS.
MEUS OLHOS PARECEM O TEMPO LÁ FORA...
MEU BARCO PERCORRE MEUS PENSAMENTOS,
MINHA ALMA...
NELA ENCONTRO O FRIO DO MEDO.
O BARCO DA CHUVA,
NAVEGA NA POÇA E CAI NO ESPAÇO
E O MEU BARCO PROCURA ABRIGO
COMO SE TIVESSE CHANCE DE SER PERDOADO
POR TANTOS ENGANOS DO ESPIRITO.
MYRIAN BENATTI