ilustração pintura abstrata de Jorge Rodrigues
AZUL
Para Aninha Viola
O céu sem nuvens, céu de brigadeiro,
Mostra a cor azul, do azul do planeta,
De perto, as cores, e azul por inteiro.
Na distância medida na ampulheta
Gigantesca e sideral, verdadeiro
É o azul. Nada o modifica. Completo.
Azul, total, seco, e sem tempero.
Um azul puro é o azul predileto,
Aquele que só existe imaginado,
Que é transparente, mas é de fato,
Que é visível como qualquer cor,
Mas por ser cópia do azul, é abstrato,
É criação de cada um, como um ato,
É o azul interior, azul imagem do amor.
AZUL
Para Aninha Viola
O céu sem nuvens, céu de brigadeiro,
Mostra a cor azul, do azul do planeta,
De perto, as cores, e azul por inteiro.
Na distância medida na ampulheta
Gigantesca e sideral, verdadeiro
É o azul. Nada o modifica. Completo.
Azul, total, seco, e sem tempero.
Um azul puro é o azul predileto,
Aquele que só existe imaginado,
Que é transparente, mas é de fato,
Que é visível como qualquer cor,
Mas por ser cópia do azul, é abstrato,
É criação de cada um, como um ato,
É o azul interior, azul imagem do amor.