Confesso

Sentei-me hoje a frente de um espelho.

Comecei a ver multiplas imagens, a minha vida.

Refletiam algumas qualidades muintos defeitos.

Reproduzindo claramente,cada faze,cada instante.

Ainda sem rugas, ainda sem o branco nos cabelos

Sorrizos,chôros,interrogações e desmazelos.

Sonoras gargalhadas,algumas lagrimas, pesadelos.

Rostos meus, que nem eu mais lembrava.

A estética,a moral,a arte,o obcêno a ironia.

Em cada traço, expressão, aparecendo eu via.

Um outro ser, por certo, este, não conheço.

Uma convicção apoderou-se do meu corpo.

No espanto de descobrir que qualquer dia.

Todos estes rostos,numa celebração,ou numa orgia.

Numa fantasia imensa possan se encontrar.

Por certo.

E de forma harmonica,calma, em fria sonolencia.

Um só possa refletir o esplendor da paz

Que apezar das dores.

Iluminado pela claridade da certeza que buscou.

Ao tentar erguer a taça no momento certo.

Algumas vezes provou o abissinto,algumas, abrosia.

Tentando imterpretar meus sonhos, eu confesso

Atravez dos atos meus de cada dia.

Soledade 10.06 2010 07:00

Hermes Brasil
Enviado por Hermes Brasil em 10/07/2010
Reeditado em 28/04/2011
Código do texto: T2368985