Sou como a brisa
Sou como a brisa
Sou como a brisa do mar
Tocando as ondas
Num singelo acariciar
Como a brisa do campo
Levemente as árvores balançando
E o voo dos pássaros acompanhando
Sou como a brisa do alvorecer
Acariciando mendigos e doutores
E ao anoitecer
Como a brisa fresca
Que em teus cabelos teima em se reter
Sou como a brisa passageira
Caminhando sem ‘eira nem beira’
Tudo tocando
Mas a nada se apegando
Fátima Rodrigues