Dia de preguiça de ser
E de ter e de fazer
De ter de ser...
Dia de arrancar ervas daninhas
Dos pés e em volta dos sonhos
De tirar as pedras do caminho
e plantar flores promissoras
Numa estrada para o futuro
Dia de descansar o olhar
Para o gozo imenso
E intenso da contemplação
Que as horas passem...
Que o ofício delas é passar
Que o tempo me devore...
Que é vocação dele me devorar
E que me devore antes que eu o decifre
Na vocação do meu ofício de decifrar
De me imbricar nos lapsos dos momentos
Nos efêmeros e infinitos silêncios
Na fugacidade de um instante
Em que aprisiono por um segundo
Toda a mais intensa lucidez
E de ter e de fazer
De ter de ser...
Dia de arrancar ervas daninhas
Dos pés e em volta dos sonhos
De tirar as pedras do caminho
e plantar flores promissoras
Numa estrada para o futuro
Dia de descansar o olhar
Para o gozo imenso
E intenso da contemplação
Que as horas passem...
Que o ofício delas é passar
Que o tempo me devore...
Que é vocação dele me devorar
E que me devore antes que eu o decifre
Na vocação do meu ofício de decifrar
De me imbricar nos lapsos dos momentos
Nos efêmeros e infinitos silêncios
Na fugacidade de um instante
Em que aprisiono por um segundo
Toda a mais intensa lucidez