Teu reflexo no meu espelho..., enfim chegou

Essa boca que desejo beijar

Que a outro pertenceu, está vazia

Sem brilho, sem o calor do meu amor

Teus ouvidos suplicam os sussurros

Que sei que queres ouvir, sem censurar

Minha ternura, teu casulo está vazio

És minha borboleta, minha candura

Meu espelho reflete o teu rosto

Igual ao teu, agora, quando lê

As imagens que ele mostra

São de puro prazer, tua imagem

Pura..., nua, desejosa, braços abertos

Chamando-me para te prender

Junto ao meu corpo, que treme

Que se aquece que intumesce

Meus músculos só para te dar prazer

Este amor que me toma

Sem limites me fala que tua alma

Deseja de novo sentir o que outrora

Foi-te dado pelo ser amado

Que hoje se foi, teu corpo está só

Precisando do alimento que te faz viver

Penetrar fundo, te deixar desligada

Deste mundo, isolada da saudade

Da solidão, minha mão entre as tuas

Percorrendo teus limites, tuas intimidades

Serão minhas as tuas vontades

Tua umidade percorrer a minha pele

Minha borboleta, meu anjo

Voe até mim, pouse nas rosas do meu

Jardim..., me ame, enfim

Gerson(020710)

gaalmeida
Enviado por gaalmeida em 09/07/2010
Código do texto: T2368058
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