A noite.
Vem a noite.
Procuro anjos, na imensidão
do nada.
Escuto o perpassar das azas.
Mas não percebo se já estão
comigo.
Quero que a mensagem,
Leven aos céus, a quem bendigo.
Enquanto correm sombras, escuto
vozes.
Apenas, lembro da prece.
Começo devagar olhando os astros.
E sem querer, sonhando-te no abraço.
Eu fico soletrando este teu nome.
Soledade 2007