quantas
 vezes esse aperto volta
no sufocar da saudade
na anguústia,na idade,
na falta de poder ,
de não poder voltar atrás.....

na solidão recheada
por gente de todo lado
sempre acompanhada
de olhos lacrimejados

e o vento consolador
que me embola os cabelos
e me lembra coisas de amor....

quantas vezes esse aperto volta
me rodeia pelas costas
fazendo peso 

fico presa á lembrança
brincando de esperança
e aconchêgo

falo ao vento,baixinho
olha lá meu ninho de felicidade
e o vento me olha esquisito
e diz:mulher que bonito,?
AQUI É OUTRA CIDADE...

aí olho em seus olhos
DIZENDO:
vento,quando se trata de amor
ele estará onde eu for...

o vento recua,entende,
e me deixa ver á rua
docemente
e me segue com seu cheiro
para sempre





olguinha costa


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 08/07/2010
Reeditado em 20/04/2013
Código do texto: T2364957
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