Deriva! – IV
Da gota da testa que tanto escorria,
Lascivos são os beijos na altura dos seios,
A mão furtiva vai rodeando seus anseios,
Ao chão que nos suporta nada pia,
Sem marcas para não fugir & desregrar,
Apenas os sentidos para se bem convidar,
Mal passam as horas, fumaça & cortiça,
Tremores nas pernas, a mão então atiça,
Pela manhã, um olhar para a próxima noite,
Do tempo que estica como água no açoite!
Peixão89