Mesmo sem ver você...
Mesmo sem ver você...
Acredito em você...
Em suas boas intenções...
Acredito no que imagino ver
E suas formas dispensam-me
De ter maiores apresentações....
Fico fascinado com o que foliei
Do que leio em casa pagina...
Como você faz da vida um livreto
Aberto aos olhares da coragem
Deste seu pequeno cativo objeto
Que por vezes se intriga pela linguagem
Com seu ponto de vista correto...
Perco-me nas entrelinhas
Percorro cada sombreado delito
Vejo a mulher que se cria
Formando em meu pensamento
Um misto de musa e de mito
Mas que ouso notar
Na releitura que por vezes repito
Encontro novo modo de amar
E é dele o que mais admito
Mesmo sem ver-te aberta
De corpo, mente ou alma exposta
Vejo ligar-se um sinal de alerta
Que não devo buscar em você a resposta
Em minha mais nova descoberta...