sideral
A tua ausência
me atirou na solidão
de um imenso
buraco negro.
E, nele,
permaneço.
Não importa
para onde o tempo
queira me levar
:
não poderei tê-la,
pois ainda caminho
entre os mortais.
É certo que, apesar da poeira,
ainda vejo teu brilho.
Mas é só o teu brilho.
Pois você,
minha estrela,
já há um ano,
sem luz,
não existe mais.
A tua ausência
me atirou na solidão
de um imenso
buraco negro.
E, nele,
permaneço.
Não importa
para onde o tempo
queira me levar
:
não poderei tê-la,
pois ainda caminho
entre os mortais.
É certo que, apesar da poeira,
ainda vejo teu brilho.
Mas é só o teu brilho.
Pois você,
minha estrela,
já há um ano,
sem luz,
não existe mais.
26/6/1998