nao adianta chegar
vir me acalentar..agora 
te avisei, o tempo passou,
fiquei do lado de fora,
de sua composiçao....

a vida te foi benquista
eu...fiquei na pista
ilusória.



quantas vezes falamos
ralhamos, zangamos
falhamos

o tempo e mestre das mudanças
aquele dia 
silenciei

e la se vao pares de anos
ledo engano
eu sei

sim, a casa e minha,
o mundo e seu,
nao quero o mundo
so o latifundio meu


nao me interessa tanta gente
descontente , vazia.
prefiro mais poesia

aquele ramo de flor ?
a tempo murchou
chorou
pereceu

o teatro esvaziou
o show terminou
nao valeu .

agora tao velozmente
um telefonema
sua voz tremula
a chorar 

olha , peço-te perdao
mas tive que dizer nao,
pra me poupar,

de nova situação
outro constrangimento
nao tenho mais idade
pra colecionar sofrimento....

assim me deixe em paz
nao me procure mais
em nenhum momento
porque pra mim,


o tempo escaçeia
nao quero outra teia
á me prender

passei muito tempo presa
dando voltas em mim mesma
sem ver a luz da vida

hoje liberta
fiquei esperta
digo não 

siga tua vida
teu rumo,
eu resumo
em solidao
e ainda assim
mais feliz,
que em contradição

olhando os passos de alguém
a quem eu só quis bem,
machucar meu coração
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 06/07/2010
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2360769
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