É ASSIM QUE FINDAREI EM PROTESTO

Deus! A minha poesia foi mal lida!

Disseram estranha e mal medida

Nenhuma sequer precisa ser lida

Nenhuma palavra foi entendida

O sentimento foi mal impresso

Sobrou-me nenhum sucesso

Nenhum verso bem expresso

E de fato não farei regresso!

Condenado, me resta o recesso

Que das letras não farei progresso

É assim que findarei em protesto!

Este é o fim, tristeza desmedida,

Do poeta de tal letra que não foi sentida,

Cuja vontade seguirá sem despedida.

Zanarde
Enviado por Zanarde em 05/07/2010
Reeditado em 04/10/2012
Código do texto: T2359775
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