Uma Dança Chamada Vida!
Uma dança chamada vida!
Qual cortejo sob cânticos fugaz,
Os incensos aromais invadem as ruas.
Seguem rumo à sepultura que espera,
Por um corpo inerte que jaz, se entrega.
Nem mais sonhos, nem mais ideais,
Perderam-se em meio a lamaçais.
Dos cetins aveludados, palpitações,
Entre as sombras de árvores outonais.
Nuvens brancas amanhecidas, esvai-se,
As faínas diárias saíram para lida.
Pássaros matinais anunciam a vida.
Almas dançarinas ao som das cítaras...
Entregam-se as harmonias castas,
Nas danças laboriosas do amanhecer.