no infinito: qualquer ponto é o centro





Mergulho
no espírito
do silêncio.

Alguém me vê?
Ou me ouve?
Sabe quem sou?
Estuda-me,
frio,
feito o quarto?

Perguntas.

Não posso dar fim a tudo
bancar o bom mudo,
pranto-pronto,
tonto com as palavras.

(...)

Profundo como um poema,
o dilema amanhece.

Como eu queria voar,
ter a certeza de amar,
ou ao menos,
poder sonhar.

Isto posto,
visto meu rosto,
desço dos versos.

E o silêncio,
ao avesso,
adia os meus

universos


 





1/11/1993

 
Lucas de Meira
Enviado por Lucas de Meira em 04/07/2010
Reeditado em 17/05/2014
Código do texto: T2358628
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.