no infinito: qualquer ponto é o centro
Mergulho
no espírito
do silêncio.
Alguém me vê?
Ou me ouve?
Sabe quem sou?
Estuda-me,
frio,
feito o quarto?
Perguntas.
Não posso dar fim a tudo
bancar o bom mudo,
pranto-pronto,
tonto com as palavras.
(...)
Profundo como um poema,
o dilema amanhece.
Como eu queria voar,
ter a certeza de amar,
ou ao menos,
poder sonhar.
Isto posto,
visto meu rosto,
desço dos versos.
E o silêncio,
ao avesso,
adia os meus
universos.
1/11/1993
Mergulho
no espírito
do silêncio.
Alguém me vê?
Ou me ouve?
Sabe quem sou?
Estuda-me,
frio,
feito o quarto?
Perguntas.
Não posso dar fim a tudo
bancar o bom mudo,
pranto-pronto,
tonto com as palavras.
(...)
Profundo como um poema,
o dilema amanhece.
Como eu queria voar,
ter a certeza de amar,
ou ao menos,
poder sonhar.
Isto posto,
visto meu rosto,
desço dos versos.
E o silêncio,
ao avesso,
adia os meus
universos.
1/11/1993