Perante o Luar


Silêncio, que caminhos te levam teus pés?
Que sempre encontra  alento sob o luar
Fitos, surrados olhos por sobre o mar azul
Pensamento disperso, sob a lividez do olhar
 
As flores que tateias entre as estrelas
É  alma sóbria de um outro torpe existir
Que aquém ao  mesmo Céu, refletido teto
Tem olhos brandos, acirrados, intenso sentir
 
E aos pássaros suaves que seu “eu” concebe
Canções alegres são, refazendo-se em  vida
São os mesmos que sobrevoam meu tempo
Um tempo exato de uma história esquecida
 
E  nos universos por onde te  vagam sonhos
Numa prece  silente, enalteces  á  inspiração
Nesta,  que estão  meus sonhos e  meus olhos
Se somos flores do mesmo enfado, temporão
 
                      

                              *** imagens google*** 

AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 04/07/2010
Reeditado em 25/11/2010
Código do texto: T2358511
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