Asa Delta – II

Sobras de panos pela sala,

Mirar além do véu, voz muda,

Do sonho a boca dorme nos seios,

Escrachos nas palavras fantasmas,

Alguma moeda que se esconde,

A tez vibrando com os floreios,

A mão que se abrupta incansável,

O lábio treme nos entremeios,

Qual brisa que vem & adocica,

Lasciva é a vez nua & saudável,

Aquela música que toca no rádio

Na solidão de quem publica...

Navegar o que o mar permite!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 02/07/2010
Código do texto: T2354695
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