Asa Delta – II
Sobras de panos pela sala,
Mirar além do véu, voz muda,
Do sonho a boca dorme nos seios,
Escrachos nas palavras fantasmas,
Alguma moeda que se esconde,
A tez vibrando com os floreios,
A mão que se abrupta incansável,
O lábio treme nos entremeios,
Qual brisa que vem & adocica,
Lasciva é a vez nua & saudável,
Aquela música que toca no rádio
Na solidão de quem publica...
Navegar o que o mar permite!
Peixão89