POR QUÊ NÃO ME JOGAS AO VENTO?

Sentado aqui na cadeira ao relento

O meu dia flutua, calmo e lento

Diante das preocupações da vida

Cinza, cor maldita, escuresse o azul

Oh dia! As vontades se misturam

Na fumaça da desgraça e da monotonia

Pode de tudo isso um pouco de alegria

Do pó, do velho e do mofo, surgir o novo?

Cordas rompidas e tambores de aço

Tocam o silêncio do relógio pelo corredor

Oh Tempo! Tornas-me mais que sofredor

Até mesmo da dor me negas a presença

Por quê não me jogas ao vento?

Esse sofrimento que eu não aguento

Sofro como limbo ao fogo no meio do vazio do nada!

Zanarde
Enviado por Zanarde em 02/07/2010
Reeditado em 04/10/2012
Código do texto: T2354151
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