ARTE SEM VERGONHA

O pincel vai lambendo a tela

Que antes pálida

Agora vai adquirindo cor

E assim vai-se o dia todo

Essa “sem-vergonhice”

Os dois se esfregando

Sem nenhum pudor

Nasce então a arte

Nasce então mais um filho

O pincel virgem adquire experiência

O pincel outrora estéril

Agora produz como nunca

E após tudo feito

A tela sai a se exibir

Sem culpa nem pudor

Sem vergonha (...)

Jota Brasil
Enviado por Jota Brasil em 02/07/2010
Código do texto: T2353539
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