Minha cabocla selvagem..., meu refúgio

Minha canoa já está no rio

Vou descer ao sabor da correnteza

Quem sabe em alguma destas margens

Poderei encontrar aquela que irá me amar

Levar-me para sua choupana em meio a

Esta mata repleta de vida e flores

Serás a minha cabocla o broto desta terra

Selvagem e impenetrável que tenho que

Dominar..., quando a encontrar te farei

Toda minha, minha selvagem minha rainha

Serás a flor do meu pecado, meu ser amado

Desejado, nunca antes explorado...

Vou satisfazer tuas vontades

Penetrar no teu âmago

Aplacar este fogo que arde sem te queimar

Só te faz sonhar com um amor que seja

Capaz de te levar ao interior desta floresta

Realizar os teus desejos, te banhar nestes

Riachos, igarapés, molhar os teus pés

Saborear este corpo beijar-te entre as coxas

Fazer-te gemer sem dores sentir

Sentar-te em meu colo, invadir tua intimidade

Gozar este prazer te fazer merecer meu bem

Querer..., conte-me seus segredos quero

Compartilhar os seus anseios beijar estes

Seios molhados e acariciá-los junto ao meu

Rosto...

Minha nativa, minha cabocla selvagem

Desta mata farei o meu refúgio

Contigo viverei em nossa choupana

A beira deste remanso ao som deste acalanto

Que as águas murmuram quando toca nas pedras

Da cachoeira próxima que teu nome chama

Tens os meus risos entre os teus sorrisos

Minha boca em teus lábios seu destino

O meu corpo no teu o meu ninho

Meu carinho só pra ti é o destino

Meu amor, por fim em teu peito repousará

Gerson(280610)

gaalmeida
Enviado por gaalmeida em 01/07/2010
Código do texto: T2352728
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