Morte

... Era noite ainda

E eu olhava pras paredes

Havia sinais, algumas sombras

A triste mancha na minha vida

Eu recorri ao pintor do universo

Mas as marcações estavam lá

Como veias enegrecidas

Onde circulavam o sangue negro de minhas decepções

Anjos distorcidos me perscrutaram a alma

Julgando serem deuses dessa verdade ensangüentada

Mas os passos do homem giram em torno do erro

Um dia todos nós seremos vítimas de nossas ações

A diferença está sempre no tipo de semente que deixamos

Quem é que pode medir o próximo?

Quem pode me ouvir gritar?

... Ainda noite, morro em morte de vida!