Liberdade a dois

Sem amar não fico

Não gosto, mas não me pinico

Muito menos me turbo

Nem me perturbo

Ou me masturbo

Sempre há quem o faça por mim

Amor e amar... tô sempre a fim

Detesto o termo possessivo

É por demais degradante

Sou demais exclusivo

Ainda que por uns instantes

Poesia é instrumento

Para demonstrar sentimento

E os tenho embora não pareça

Quem não acha, que me esqueça

Leia outros assim

Não julgo ninguém, nem a mim

Mas condeno certas tentativas

De doutrinar, de prender, cercear

Fé é coisa boa

Quem a tem não vive à toa

E amo a liberdade, a natureza

Minh´alma nunca está presa

Mas nem sempre liberdade

É estar sozinho

Ser livre ao lado de quem se quer...

Talvez seja o melhor e mais belo caminho.

Bevê
Enviado por Bevê em 01/07/2010
Reeditado em 05/07/2010
Código do texto: T2351737