Conto de Fadas

Brincando de não ver o que sempre mostrou

Passava o tempo, sem vento ,só dor

Mas veio uma brisa, distante ,e mudou

Surpresa na morte, rompante o amor

Sem lobos em alcatéias com seus vorazes dentes

Nem falsas fácies post-mortem,decepção

Triste chora o destino benevolente

E completo ,digo, por que não?

Furacão de lágrimas contudo,contentes

Revira e vira o morto, a vida sem senão

Mas persiste o destino ,insolente

A tentar me enterrar,em vida, em vão?

Vento, é do deserto inóspito que sopras?

Ou de uma bela fada das asas, o bater?

Mesmo de um mar revolto, em que as ondas quebram as docas?

De uma terra distante a alegria , conhecer

E trazer a esperança de onde menos se espera

E verde torna o tronco sem vida do pinheiro

Fazendo crer na vida que se esmera

Impagável sensação, não troco por nenhum dinheiro

Ó Suave vento vem logo varrer as tristezas para distante

Fazer esquecer o pesadelo de existir

Com o carinho tímido em único instante

As nossas almas perdidas ,para sempre unir

Ó Bela fada cujo conto acaba de começar

Vem trazer a mágica onde só existia escuridão

Com sua suave brisa as lágrimas secar

E fazer bater de alegria ,um coração

Giovanni Possamai
Enviado por Giovanni Possamai em 30/06/2010
Código do texto: T2350868
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