Conto de Fadas
Brincando de não ver o que sempre mostrou
Passava o tempo, sem vento ,só dor
Mas veio uma brisa, distante ,e mudou
Surpresa na morte, rompante o amor
Sem lobos em alcatéias com seus vorazes dentes
Nem falsas fácies post-mortem,decepção
Triste chora o destino benevolente
E completo ,digo, por que não?
Furacão de lágrimas contudo,contentes
Revira e vira o morto, a vida sem senão
Mas persiste o destino ,insolente
A tentar me enterrar,em vida, em vão?
Vento, é do deserto inóspito que sopras?
Ou de uma bela fada das asas, o bater?
Mesmo de um mar revolto, em que as ondas quebram as docas?
De uma terra distante a alegria , conhecer
E trazer a esperança de onde menos se espera
E verde torna o tronco sem vida do pinheiro
Fazendo crer na vida que se esmera
Impagável sensação, não troco por nenhum dinheiro
Ó Suave vento vem logo varrer as tristezas para distante
Fazer esquecer o pesadelo de existir
Com o carinho tímido em único instante
As nossas almas perdidas ,para sempre unir
Ó Bela fada cujo conto acaba de começar
Vem trazer a mágica onde só existia escuridão
Com sua suave brisa as lágrimas secar
E fazer bater de alegria ,um coração