LIBERDADE AINDA QUE TARDIA

Aparei todas as arestas

arrebentei todos os grilhões

somei ao que me resta,

liberdades com sanidades.

Afastei os obstáculos

masmorras soterradas

horizontes à vista,

vida descavada.

Tomei as minhas rédeas

nova dimensões

nomeei os meus rumos,

dono das minhas direções.

Voo em liberdade

atraco em outros portos

ancoro as minhas mágoas,

nos descaminhos tortos.

Brisa que bate no rosto

com gosto de liberdade

sinto só,

mas não com ambiguidade.

Diney Marques
Enviado por Diney Marques em 30/06/2010
Reeditado em 07/05/2013
Código do texto: T2350639
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