Seu perfume..., me inebria

O que são os anos que nos maltratam

Deixam nossos corpos transformados

Alonga nossa cintura, retrai a nossa

Pele, trás marcas indesejáveis, revelando

Nosso tempo nesta terra...

Quisera ter o vigor de outrora

Não que hoje me considere um velho

Minha mente ainda é esperta, embora

Habite este corpo cansado, vivido e

Pela vida, maltratado..., mas amado

Ainda tenho como me dedicar a um

Amor que, sem perceber se apossou

Do meu ser, roubou minha alma

Para si, me envaidece com suas

Palavras amorosas, delicadas

Charmosas, me enche de rosas

Seu perfume que inebria

Só trás a minha alegria

Meus poemas dedicados

A este amor que me invade

Renova-me a alma, me da vontade

De correr e gritar seu nome pelo ar

Mas sei que não devo..., vou esperar

Que ela venha me falar o que quero

Ouvir..., Sem muita pressa ou badalação

Sem muito barulho..., pois sei que é

Muito difícil, para ela esta condição

Saiba meu amor, seu carinho, suas

Palavras me tocam bem fundo

Lá no meu refúgio, onde espero o

Teu aceno, teu contato, tua mensagem

Sempre bem escrito com cuidado

Aconchega-me agrada sua leveza

Joga-me na mesa e me ponho a ditar

Versos sob a luz do luar e das estrelas

Que me fazem companhia e me põem

A sonhar...

Gerson(260610)

gaalmeida
Enviado por gaalmeida em 30/06/2010
Código do texto: T2350521
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