DOR... AMOR!?

Quando a dor chega

Lancinante e áspera,

O que alguém pensa

Nessa hora?

Uma profunda sensação

De perda... o ficar introspectivo

Ou simplesmente compreende-la!?

Qual o estado de Divindade

Para tudo suportar?

Se sou, se és reles ser humano

Com um coração feito de carne,

Suscetível a falhas

E tudo o mais...

Nesse universo diverso

Onde todos os valores D´alma

Se diluem tal qual o sal,

Diante da imensidão das águas...

E de injustiças amiúde!

Assim somos lapidados

Em todo o tempo que pulsamos

Nas escoriações e nas cicatrizes

Que açoitam os nossos corpos,

E moldam nosso mais recôndito,

Em mágoas que achegam-se

Sem mesmo pedir licença.

Somos ao mesmo tempo tudo...

Somos o nada!

De outras somos a

Mais pura das emoções

Que por vezes encanta algum existir.

Somos na maioria do tempo,

Como a areia... e quem por nós passa,

Raríssimas vezes, deixa em nossas

Vidas, marcas das suas pegadas,

Mesmos rastros indeléveis

De uma passagem fugidia,

Por vezes marcante, que só

Enriqueceu quem a conheceu...

Sentiu... um dia quis e muito amou!

Mas... de outras não!

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 30/06/2010
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