DOR... AMOR!?
Quando a dor chega
Lancinante e áspera,
O que alguém pensa
Nessa hora?
Uma profunda sensação
De perda... o ficar introspectivo
Ou simplesmente compreende-la!?
Qual o estado de Divindade
Para tudo suportar?
Se sou, se és reles ser humano
Com um coração feito de carne,
Suscetível a falhas
E tudo o mais...
Nesse universo diverso
Onde todos os valores D´alma
Se diluem tal qual o sal,
Diante da imensidão das águas...
E de injustiças amiúde!
Assim somos lapidados
Em todo o tempo que pulsamos
Nas escoriações e nas cicatrizes
Que açoitam os nossos corpos,
E moldam nosso mais recôndito,
Em mágoas que achegam-se
Sem mesmo pedir licença.
Somos ao mesmo tempo tudo...
Somos o nada!
De outras somos a
Mais pura das emoções
Que por vezes encanta algum existir.
Somos na maioria do tempo,
Como a areia... e quem por nós passa,
Raríssimas vezes, deixa em nossas
Vidas, marcas das suas pegadas,
Mesmos rastros indeléveis
De uma passagem fugidia,
Por vezes marcante, que só
Enriqueceu quem a conheceu...
Sentiu... um dia quis e muito amou!
Mas... de outras não!