Anjo do asfalto
Desprovida de carinho e amor
Noite fria, uma criança pequena.
Clama por alimento e um cobertor
Pra aquecê-la e deixá-la serna.
Sente a dor da má sorte
De não estar no seio de um lar,
Amparando-a da morte,
Dando alegrias e bem estar.
Sonha como qualquer criança
Com castelos, príncipes e fadas
Na realidade só tem esperança,
De um dia sentir-se amada!
Pedimos a proteção,
Dos anjos lá do alto,
Porém, sem ação
Fitamos apenas, pequenos anjos do asfalto!