Reserva de Exemplares!
Na fila abrupta, tange a Ilha de Centurion,
Alugadas & alagadas de plantão na via,
Rompe a fita bem na hora do clímax,
Apavoradas afoitas, dobram os varais,
Silente é a boca que áspera roça a rocha,
Ah! Sacode o pio no canto do telhado,
Hiatos semanais viram meses de calafrios,
Algum silêncio do aparelho sem crédito,
Desvios mal compreendidos, alguma coisa falha,
Toda a má vontade sentida em cada palavra,
Trejeitos que embrulham lisuras & deveres,
Sempre uma desculpa feita, apenas mais pedidos,
Parece querer atingir um limite já absurdo,
Ou troça da sorte & cri pedir sempre mais,
Taipas desmontadas, jangadas inúteis,
Como se procurasse uma nova escada,
Roteiro velho remontando mentiras & dilemas,
Sempre alguém pisou na bola outra vez,
Nunca passou a ser um prodígio ao nada,
Preguiça montada com letargia, sutilezas,
Uma dobra rumo boreste, quilha levantada,
Velhas velas que mal se suportam,
Uma fila de pedintes & cobradores, nunca acaba,
Infinito é o saco para tantos socorros,
Lastro a deriva, querências & inquietudes,
Alguma música tocando no fundo como alívio,
Nenhum tipo de economia absorvido, pasmaceiras,
Inibe alegrias com crises & achaques,
Fantasmas circulantes inflam mesmo à distância,
Empata-fodas cavando em plena escuridão,
Com mil tubarões alados, cágados do Cáspio,
Firme na rota ou revire a rota Inca,
Aquele solo de Django bem a moda Roma,
Rompe a cicatriz, um novo gole e alcaçuz,
Ave, um punhado das oliveiras gozam a saliva,
Para cada tinto que se abrirá na próxima parada,
Damascos... Só na próxima vez!
Peixão89