S e m S o n o

Já é tarde da noite,

Passando das oito,

Não consigo dormir.

Parece que é sina,

Virou rotina,

Será sempre assim?

Quando o dia amanhece,

Faço uma prece,

E vou trabalhar.

E mesmo na lida,

A noite mal dormida,

Fico a imaginar.

A mente não pára,

Parece fornalha,

Uma vontade de chorar.

Mas meu coração,

Feito mourão,

Suportará.

Daquele enfadonho,

Me recomponho,

E volto ao fazer.

Me sinto mais forte,

É o suporte,

Do meu viver.

Quando o dia termina,

É mais uma rotina,

Que chega ao fim.

A Deus agradeço,

Pois reconheço,

O que tem feito por mim.

Ainda cansado,

Um banho gelado,

Vem a calhar.

Aí tudo alivia,

E o desgaste do dia,

desaparecerá.

Depois de algum tempo,

Ainda atento,

Procuro dormir.

O sono não chega,

"Eita pêga",

Como é ruim.

Como é engraçado,

Ficar acordado,

E fazer poesia.

É sempre um prazer,

Poder escrever:

Até outro dia!

Ailton Clarindo
Enviado por Ailton Clarindo em 29/06/2010
Reeditado em 23/07/2010
Código do texto: T2347445
Classificação de conteúdo: seguro