S e m S o n o
Já é tarde da noite,
Passando das oito,
Não consigo dormir.
Parece que é sina,
Virou rotina,
Será sempre assim?
Quando o dia amanhece,
Faço uma prece,
E vou trabalhar.
E mesmo na lida,
A noite mal dormida,
Fico a imaginar.
A mente não pára,
Parece fornalha,
Uma vontade de chorar.
Mas meu coração,
Feito mourão,
Suportará.
Daquele enfadonho,
Me recomponho,
E volto ao fazer.
Me sinto mais forte,
É o suporte,
Do meu viver.
Quando o dia termina,
É mais uma rotina,
Que chega ao fim.
A Deus agradeço,
Pois reconheço,
O que tem feito por mim.
Ainda cansado,
Um banho gelado,
Vem a calhar.
Aí tudo alivia,
E o desgaste do dia,
desaparecerá.
Depois de algum tempo,
Ainda atento,
Procuro dormir.
O sono não chega,
"Eita pêga",
Como é ruim.
Como é engraçado,
Ficar acordado,
E fazer poesia.
É sempre um prazer,
Poder escrever:
Até outro dia!