Algemas da Solidão

Olhos vendados tateando a escuridão
na procura interminável,
de alcançar os sonhos guardados e a razão.

Vazio amplo onde se esconde as emoções
Talvez fosse a hora de despir-me da ignorância,
abrir mão e aceitar a minha insegurança

Seguia passos desenhados a mão
esculpidos no chão dos meus sentimentos
Havia silêncio absurdo no vão que hoje se faz canção

Tempos perdidos entre as trevas de mim
Refém dos medos que impossibilitava reação
Então quebradas foram as algemas da solidão

Dei asas compridas ao meu coração
voei alto sem destino, sem direção
A minha liberdade não tem chão.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 28/06/2010
Código do texto: T2346815
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