Uma vez...

Chovia... Muito, de meus olhos

Relampeavam e trovoam em ais

Resolvi insurgir-me a meu fadário

Forma tomada e bebida sem escólios

Galguei as muralhas úmidas do limbo

Salivando cinco mil impropérios

Uma sentinela acenou seu império

Mas cotoquiei-lhe um olhar do cimo

Acotovelei-me nos outros proscritos

Sangrando dos poros em vendavais

Saiu-me do alforje todos os escritos

E alcei as asas da desilusão perdida

Tomei um gole de pensamentos vãos

E sucumbi ao início daquela partida

Onde a ilusão era o mais puro castigo

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