Espaço.
Segundo dia de junho
Seis horas, todo o espaço
Está coberto pelas brumas.
A lua ainda no leste
Apresenta-se por inteiro.
O silencio impera.
As folhas ainda pesadas
Cobertas por gotas de orvalho.
A imensa paineira ainda dorme
Nen um canto de passo-prêto.
Nos banbuzais nem um sissío.
Novamente a mágica.
O sagrado instante,
Em que a natureza em suaves vibrações
Entrando en transe,
Despede-se da noite.
E nasce um novo dia.
02.06.07. Aterrado M.G.