Olhos sedentos
na réstia do tempo
de entranhados desejos
na vontade de ser consumida
e de devorar o cálice do prazer
em atordoadas mãos
que sequiosas exploram na ventura de possuir
e por fim de se entregar
Cautelosamente fecham-se os olhos
em mim um mundo de sensações
o gosto, o cheiro, o toque...
Da boca , a língua
instiga, seduz e devora...
Jaz tão sua,
rosa suada de orvalho
devorada por tua sede de amor
descanso em teus braços feliz e amada.