A Saudade...Uma Descoberta
A Saudade
Uma descoberta
Emoções sobrevivem ao Tempo
O Tempo
Nada cobra
Nele saboreamos os frutos
O Tempo é mero espectador desta colheita
Por vezes o julgamos um algoz
Pela velhice do nosso corpo
Mas ele é na verdade uma benção
Que nos permite tornar o Amor eterno em nós
Em espíritos, em corpos, em novos corpos
A nossa felicidade desabrochará em flor
E ela cairá... Ao pó voltará
Mas o que ficou... O perfume, as cores, as formas do Amor
Este irá adiante...
Quando semeamos o Amor
Criamos uma Existência da Vida (um invólucro)
Que a própria razão desconhece.
E neste invólucro protegemos a quem amamos
E elas a nós.
Num mundo de materialidades expostas
Estupidamente no dia a dia
Onde as máquinas e as informações
Colocam o Homem como um simples consumidor de Materialidades Como se elas fossem à única razão da nossa existência
...Existe a imaterialidade do Amor, que não se aperta; que não se clica e não se rastreia.
O Amor é semente, é fruto, é flor, é semente, é fruto...
O Amor precisa do coração puro e do tempo/espaço vazio
Por ali ele cria as raízes e torna as emoções com sentidos reais
Sem materializar o coração ele se materializa em ações.
A nossa Saudade é uma nova avaliação do nosso Coração
Nela as sementes doces podem não ter gerados frutos doces
Ou mais certamente o nosso Paladar mudou com o Tempo
Porque esta havendo somente Amor na hora da colheita
...Para nós tão distante.