A Saudade...Uma Descoberta

A Saudade

Uma descoberta

Emoções sobrevivem ao Tempo

O Tempo

Nada cobra

Nele saboreamos os frutos

O Tempo é mero espectador desta colheita

Por vezes o julgamos um algoz

Pela velhice do nosso corpo

Mas ele é na verdade uma benção

Que nos permite tornar o Amor eterno em nós

Em espíritos, em corpos, em novos corpos

A nossa felicidade desabrochará em flor

E ela cairá... Ao pó voltará

Mas o que ficou... O perfume, as cores, as formas do Amor

Este irá adiante...

Quando semeamos o Amor

Criamos uma Existência da Vida (um invólucro)

Que a própria razão desconhece.

E neste invólucro protegemos a quem amamos

E elas a nós.

Num mundo de materialidades expostas

Estupidamente no dia a dia

Onde as máquinas e as informações

Colocam o Homem como um simples consumidor de Materialidades Como se elas fossem à única razão da nossa existência

...Existe a imaterialidade do Amor, que não se aperta; que não se clica e não se rastreia.

O Amor é semente, é fruto, é flor, é semente, é fruto...

O Amor precisa do coração puro e do tempo/espaço vazio

Por ali ele cria as raízes e torna as emoções com sentidos reais

Sem materializar o coração ele se materializa em ações.

A nossa Saudade é uma nova avaliação do nosso Coração

Nela as sementes doces podem não ter gerados frutos doces

Ou mais certamente o nosso Paladar mudou com o Tempo

Porque esta havendo somente Amor na hora da colheita

...Para nós tão distante.

Robertson
Enviado por Robertson em 27/06/2010
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