Da margem que lavamos os vasos da alma...
Da margem que lavamos os vasos da alma
Deleites de boa cepa a correr entre pedras
Variantes da próxima volúpia a mirar os olhos
O vagar translúcido do desejo na ponta dos dedos
Teus lábios saciam em doces estações
Desta lagoa afeita ao rio o correr abaixo
Flores naufragam pela corredeira, não os teus olhos,
Que desembocam para a nau em velas
Ardentes são os desejos que agora viajam
Singram o mar revoluto para a minha doce Ilha
Tuas mãos percorrem o mapa do corpo leve
E no Jardim tomo um beijo tão doce que acalma
Vou olhar a palavra que dita o bom da vida!
Peixão89