Da margem que lavamos os vasos da alma...

Da margem que lavamos os vasos da alma

Deleites de boa cepa a correr entre pedras

Variantes da próxima volúpia a mirar os olhos

O vagar translúcido do desejo na ponta dos dedos

Teus lábios saciam em doces estações

Desta lagoa afeita ao rio o correr abaixo

Flores naufragam pela corredeira, não os teus olhos,

Que desembocam para a nau em velas

Ardentes são os desejos que agora viajam

Singram o mar revoluto para a minha doce Ilha

Tuas mãos percorrem o mapa do corpo leve

E no Jardim tomo um beijo tão doce que acalma

Vou olhar a palavra que dita o bom da vida!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 07/09/2006
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