Uma toada triste na viola
Gemendo no cair da noite
Tem um cheiro de café
De mato e terra molhada
Um despertar sublime e suave
Descansado ao lado da amada
Tem melodia de sol raiando
Num colorido de manhãs infindas
Um devaneio em qualquer verso
Tem o som de todas as coisas lindas
Mas algazarra festiva de crianças
São música de tanta infância
De todas as infâncias, a sua
A minha, a dos que virão ainda
Embate e combate de palavras
E sons, risos, gritos, gargalhadas
A beleza onomatopaica de viver
A voz de todo o porvir da vida
Que tem de ser como deve ser
Saudável, tranquila, protegida
Segura, feliz, plena, divertida
Que só ouço em vozes de criança
Como os sons de uma certa música
Que possa ser um tema maior
Feito como deve ser, de música
Que traz os belos sons da vida
(Poesia On Line, em 27/06/2010)
Gemendo no cair da noite
Tem um cheiro de café
De mato e terra molhada
Um despertar sublime e suave
Descansado ao lado da amada
Tem melodia de sol raiando
Num colorido de manhãs infindas
Um devaneio em qualquer verso
Tem o som de todas as coisas lindas
Mas algazarra festiva de crianças
São música de tanta infância
De todas as infâncias, a sua
A minha, a dos que virão ainda
Embate e combate de palavras
E sons, risos, gritos, gargalhadas
A beleza onomatopaica de viver
A voz de todo o porvir da vida
Que tem de ser como deve ser
Saudável, tranquila, protegida
Segura, feliz, plena, divertida
Que só ouço em vozes de criança
Como os sons de uma certa música
Que possa ser um tema maior
Feito como deve ser, de música
Que traz os belos sons da vida
(Poesia On Line, em 27/06/2010)