SONETO SOLTO

Queima

Ferve

Se dispersa

Corre

A sorte

Desencanta

Forte.

Canta

O canto

Do amor

Mordaz.

Foge

A música

Do soneto

Longo.

A lúxuria

Veste-se

De uma pureza

Única.

No lampadário

O luto

alí desponta

E na ponta

Aguda

Se lapida

A morte.

Alimentando

O fado

De se viver

Um dia...

... e quem sabe

Assim teremos sorte.

edilton santos
Enviado por edilton santos em 26/06/2010
Código do texto: T2343060
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.