SONETO SOLTO
Queima
Ferve
Se dispersa
Corre
A sorte
Desencanta
Forte.
Canta
O canto
Do amor
Mordaz.
Foge
A música
Do soneto
Longo.
A lúxuria
Veste-se
De uma pureza
Única.
No lampadário
O luto
alí desponta
E na ponta
Aguda
Se lapida
A morte.
Alimentando
O fado
De se viver
Um dia...
... e quem sabe
Assim teremos sorte.