Há um sol
Naquele poente
Resplandecente...
Há fumaça sem voz
Com jeito de amor,
Em voejos de pombas,
Leveza de aceno...
Há um rancho de espera,
Um poço de pranto,
Um olhar de espanto...
Há um rio que é poeta
A sonhar com a paz,
Fecundando sementes
Num leito de solidão.
Há pressa e vagar
Nos seres humanos...
Há sonhos pintados
Nos sonhos da gente,
De repente...
Campinas/23/02/010