Soneto do Sangue Ardente*
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Sinto sede de teus ardentes beijos
E dos gemidos dos teus lábios frementes
Sabe Deus que te amo e te desejo
E contigo sonharei eternamente
Deixai que te ame livremente
Como livre são as nuvens entre os anjos
Que povoam-me a mente simplesmente
E por te amar assim é o que desejo
Unir-te ao meu peito terno amante
Na agonia imensa de um instante
Quando minh'alma segue um caminho errante
Por te amar.Por teu desdém,de repente
A minha lágrima na verdade sufocante
É o que resta do meu sangue ardente.
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Alzira Paiva Tavares
Olinda 01/06/2010