Convite para uma rosa.
Na esfera do espaço denso
e inacabado ela vive.
Quer sair, libertar-se...
De si brotos de luz escapam intermitentes.
Astutos, buscam o vôo definitivo,
todavia ao núcleo vital
voltam sempre.
Medo?
Ora santa, ora demônio,
ela escarnece!
Medo eu?
Mostra seus débeis espinhos.
Rosa ingênua és!
Imatura!
Imaculada em tua redoma
De pétalas orvalhadas tecida,
em todos os desencontros
da vida.
Saia, Rosa dos amantes,
desabrocha vitoriosa.
Vem comigo,
vem iluminar os meus dias...
eu te espero,
eu sou a VIDA!