Convite para uma rosa.

Na esfera do espaço denso

e inacabado ela vive.

Quer sair, libertar-se...

De si brotos de luz escapam intermitentes.

Astutos, buscam o vôo definitivo,

todavia ao núcleo vital

voltam sempre.

Medo?

Ora santa, ora demônio,

ela escarnece!

Medo eu?

Mostra seus débeis espinhos.

Rosa ingênua és!

Imatura!

Imaculada em tua redoma

De pétalas orvalhadas tecida,

em todos os desencontros

da vida.

Saia, Rosa dos amantes,

desabrocha vitoriosa.

Vem comigo,

vem iluminar os meus dias...

eu te espero,

eu sou a VIDA!

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 25/06/2010
Reeditado em 03/03/2024
Código do texto: T2341614
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