Minha rota de colisão...
Eu gritava de amor...
e nunca por...
Ainda que só existisse dor,
no fim torpor...
Permanecia imutável,
anêmico, instável...
De sólidas decisões...
erradas, embora tão certas de si...
Eu cantava meus refrões,
dava nós,
estava só...
e no fim, eram dois...
os gritos e malvadezas...
os solos e refrões...
No fim eu gritava por amor...
e nada me permitia...
22/10/2008 - perdido em meio aos guardados...