ABANDONO
Sentimentos reprimidos
sons que ecoam engasgados
absorvendo os ais aos poucos
no abandono das mãos que não tocam
Inunda-se a alma
em derretidas lágrimas a expor
os lamentos do que não fora
a tristeza que se fizera
a partida certa.
Anoitece, no vão que persiste existir
no caos absorto de mim
Nasce a poesia moribunda
encoberta se faz pelo véu da solidão
Sentimentos reprimidos
sons que ecoam engasgados
absorvendo os ais aos poucos
no abandono das mãos que não tocam
Inunda-se a alma
em derretidas lágrimas a expor
os lamentos do que não fora
a tristeza que se fizera
a partida certa.
Anoitece, no vão que persiste existir
no caos absorto de mim
Nasce a poesia moribunda
encoberta se faz pelo véu da solidão