Sem importância
Não me importo se ando em ruas vazias, repletas de solidão
Ou entre prédios altos e baixos entre abandonados casarões
Sozinha em meio a multidões
Não me importo se vejo árvores altas e frondosas
ou galhos jogados pelo chão
Folhas secas de Outono ou numa Primavera sem dono
Se já vai chegando o inverno e logo após o verão
Não me importo se é dia nublado ou ensolarado
Se é noite escura e serena ou a lua brinca de esconder
Se faz frio ou calor
Vou sempre me encontrar perdida
Tentando encontrar na poesia um amor.