OSCILAÇÕES...
Há um pêndulo aqui aninhado,
escondido e disfarçado,
(nem o vejo sequer)
que me arrasta
no seu deambular
assim como remoinho de brisa ligeira
fugindo de nós na orla do mar...
Oscilo em quatro dimensões,
em quatro pontos cardeais,
em quatro do ano, estações.
À beira da escarpa
em desequilíbrio constante
oscilo na nostalgia
da queda eminente
entre o sim e o não,
entre a música e o riso,
entre a loucura e o siso...
E quando serena me fixo,
o meu pêndulo teimoso
inclina-me para a saudade
dos vales profundos,
do canto das aves,
do harpejo do vento...
E oscilo
oscilo...
oscilo...
Beijinhos,
Há um pêndulo aqui aninhado,
escondido e disfarçado,
(nem o vejo sequer)
que me arrasta
no seu deambular
assim como remoinho de brisa ligeira
fugindo de nós na orla do mar...
Oscilo em quatro dimensões,
em quatro pontos cardeais,
em quatro do ano, estações.
À beira da escarpa
em desequilíbrio constante
oscilo na nostalgia
da queda eminente
entre o sim e o não,
entre a música e o riso,
entre a loucura e o siso...
E quando serena me fixo,
o meu pêndulo teimoso
inclina-me para a saudade
dos vales profundos,
do canto das aves,
do harpejo do vento...
E oscilo
oscilo...
oscilo...
Beijinhos,