Eu sou...
A madeixa que te embrulha,
Tecendo em ti o meu casulo.
Envolvente,
Acosso-te com o meu abraço
E penetro a tua intimidade,
Invadindo tua mente
E o teu corpo por inteiro.
Subjugo-te com os meus caprichos
E deixo-te inerte e sem espaço,
Seja no meio de um caminho
Ou no fim de uma estrada,
Aí estou! A exigir, a impor.
Aporto de repente,
Sutil, de mansinho,
E sem se quer apresentar-me.
Omito o meu nome,
A minha origem;
O porquê das ralas vestes,
Da minha compulsiva volúpia.
Ávida, impulsiva e misteriosa,
Apresso-me em envolver-te
Com o meu querer
E atormento-te horas a fio,
Seja ao meio dia
Ou à meia noite,
Até quando, em sussurros,
Deixo-te atônito
Com o meu insólito desejo:
Registra e divulga esse momento
E jamais o guarde só pra si
Pois ele poderá te sufocar.
Afinal, não quero calar:
Eu sou A Poesia.
A madeixa que te embrulha,
Tecendo em ti o meu casulo.
Envolvente,
Acosso-te com o meu abraço
E penetro a tua intimidade,
Invadindo tua mente
E o teu corpo por inteiro.
Subjugo-te com os meus caprichos
E deixo-te inerte e sem espaço,
Seja no meio de um caminho
Ou no fim de uma estrada,
Aí estou! A exigir, a impor.
Aporto de repente,
Sutil, de mansinho,
E sem se quer apresentar-me.
Omito o meu nome,
A minha origem;
O porquê das ralas vestes,
Da minha compulsiva volúpia.
Ávida, impulsiva e misteriosa,
Apresso-me em envolver-te
Com o meu querer
E atormento-te horas a fio,
Seja ao meio dia
Ou à meia noite,
Até quando, em sussurros,
Deixo-te atônito
Com o meu insólito desejo:
Registra e divulga esse momento
E jamais o guarde só pra si
Pois ele poderá te sufocar.
Afinal, não quero calar:
Eu sou A Poesia.