Lá E Cá

De uma mancha faço o cozinheiro

De outra, com sua espada, um bravo cavaleiro

Uma mulher cantando

E dois velhinhos se abraçando

Sou artista

Que dá vida, um equilibrista

Se uma lágrima na face desliza

É sinal que algo aprenderei ou aprendi, ela avisa

Minha alma se autodenomina fantasia

Meu espírito é a própria alegria

O corpo, instrumento para o que penso

E vejo e ouço

Meu mundo: meu lar

Seja o concreto ou o de lá

Mas será este o concreto?

No qual preciso estar sempre ereto

Na madeira, o carpinteiro

Nas construções, o pedreiro

Na arte, o pintor

E que mais bela a arte que a de ensinar, o professor!

No meu coração pulsa emoção

Nas veias do meu cérebro mais que no coração há emoção

Meus pés não vão tão longe que o aqui

Minha mente chega bem antes no ali.

*

Gisele Galindo
Enviado por Gisele Galindo em 23/06/2010
Código do texto: T2337091
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