Lá E Cá
De uma mancha faço o cozinheiro
De outra, com sua espada, um bravo cavaleiro
Uma mulher cantando
E dois velhinhos se abraçando
Sou artista
Que dá vida, um equilibrista
Se uma lágrima na face desliza
É sinal que algo aprenderei ou aprendi, ela avisa
Minha alma se autodenomina fantasia
Meu espírito é a própria alegria
O corpo, instrumento para o que penso
E vejo e ouço
Meu mundo: meu lar
Seja o concreto ou o de lá
Mas será este o concreto?
No qual preciso estar sempre ereto
Na madeira, o carpinteiro
Nas construções, o pedreiro
Na arte, o pintor
E que mais bela a arte que a de ensinar, o professor!
No meu coração pulsa emoção
Nas veias do meu cérebro mais que no coração há emoção
Meus pés não vão tão longe que o aqui
Minha mente chega bem antes no ali.
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