Caminhos Da Solidão

Pelos caminhos que trilho

Não vejo sentido na dor ausente

A felicidade beija meu rosto

E me transformo em monstro de desejos

Quanta esperança ainda tenho

De encontrar o amor verdadeiro

E a fé que amola a foice do destino

Me presenteia com a solidão do querer

Não me basto e nem me oportuno

Quero estudar o mundo e cabular as aulas

Praticar o insensato e cutucar o insensível

E dizem que desta vez eu não passo

De roda em tempo

Calado me amarro

E me distancio são

Da sociedade saudável!

(Domingo, 21/11/99)