No enterro do amor

No enterro de meus sentimentos,

Quando a esperança se desintegrou,

O ar fúnebre,

Foi à decisão para prosseguir,

Alvo da dúvida,

Confundiram-me.

O obscuro estremeceu,

E o discernimento se embaralhou.

O amor soberano como rei,

Invadiu minha descrença.

Com cuidado e alguns atores,

Invadiu minha carência.

E dessa vez confirmou,

Que com ele de companhia,

As interações da vida,

São curiosas e encantadas.

Veronica Ribeiro
Enviado por Veronica Ribeiro em 23/06/2010
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