Verdes campos...

Uma volta e meia... Não inteira.
Algumas faíscas... Alguns dias.
E o mundo ganharia o tom do comum enlaçe... Ultrapasse.
Corro e não chego... Parece empate.

Meia e um... Isso todos têm... Qualquer um.

Os verdes campos que crio são da extensão do infinito...
Algumas letras... Todos os dias.
E a face ganharia o sorriso colorido... Seja face!
Perder-me, ao som do nada consta... Vértice de espera... Cansa.

Uma inteira... Volta intensa... Escolha a dedo.
Veracidade... Não verdade.

Sementes germinadas... Não colhidas.
O tempo arrasta-se... Corre feito louco... Desconexo caminho.
Lanço ao acaso todas as perguntas...
Não espero mais por respostas.

Sozinha eu fico... Nascida ,assim... Morta, assim  esperança mórbida... Claro verde, em memória.
Arranquei algumas páginas reviradas... Os pés descalsos ajudam-me a plantar uma nova estrada...
Um texto inteiro... Modificado pela indecisão.

Olhei, logo cedo, as colinas de mim...
Pareço 'quase'... Ainda não tem 'também'...
Um quadro em movimento... Uma imagem lenta...
A não esperar por mais ninguém.

Isso a literatura ainda manca... O olhar para dentro de si e saltar no tempo...
Os verdes campos são o lamento... De não saber tudo a tal contento.
Corro pelas letras de um vocabulário corrupto...
Mendigados os parágrafos...
Vendemos as possibilidades para outro...

Que o mundo seja fruto... De outras plantas.


10:24